Sendo Portugal um dos países europeus mais vulneráveis às consequências das alterações climáticas, as projeções apontam para uma tendência crescente de ocorrência de secas extremas e prolongadas nas próximas décadas. Esse cenário vem aumentar ainda mais o risco de incêndio florestal em regiões do país tradicionalmente afetadas não só durante o período crítico, mas também fora dele. Por outro lado, está comprovado o impacte desses fenómenos extremos ao nível recursos hídricos e das zonas húmidas, em termos quantitativos e qualitativos. Como tal, é urgente repensar a gestão e monitorização deste património e criar uma maior proximidade e identificação das populações locais com o seu território.

 

Este projeto vai ao encontro das principais metas estabelecidas pela Estratégia Nacional de Educação Ambiental (ENEA) 2020, tendo em conta que contribuirá para alterar o paradigma na relação das atividades humanas com os recursos disponíveis; ajudará a aumentar o conhecimento dos cidadãos sobre o território onde vivem e promoverá uma nova literacia ambiental, que crie cidadãos mais ativos, informados e comprometidos com a proteção do seu património.

 

Neste caso concreto, a comunidade escolar foi definida como um dos principais destinatários das atividades previstas, na medida em que criar uma sociedade com uma maior cultura ambiental passa inevitavelmente pela formação cívica das gerações futuras e pelo reforço dos conteúdos curriculares.

 

Por outro lado, a missão deste projeto está alinhada com as metas estabelecidas pelos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030 das Nações Unidas, nomeadamente:

• ODS 06 – Água Potável e Saneamento
• ODS 11 – Cidades e Comunidades Sustentáveis
• ODS 13 – Ação Climática
• ODS 15 – Proteger a Vida Terrestre

 

 

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